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Prejuízo com fraudes e hacks de criptomoedas no 2º trimestre é quase o dobro do valor roubado no mesmo período de 2023

Você sabia que o prejuízo com criptomoedas disparou no segundo trimestre de 2024? De acordo com um relatório recente da Immunefi, impressionantes US$ 509 milhões (aproximadamente R$ 2,8 bilhões) foram perdidos devido a fraudes e hacks no setor cripto, quase o dobro em comparação ao mesmo período do ano passado. Entenda o que está por trás desses números alarmantes e como proteger seus ativos!

O aumento alarmante dos prejuízos com criptomoedas

Em maio de 2024, o setor cripto sofreu suas maiores perdas até hoje, com um total de US$ 107 milhões. Já em junho, as perdas caíram para US$ 78 milhões em 12 incidentes distintos, uma redução de 27% em relação aos US$ 107 milhões perdidos em junho do ano passado. Esse aumento de 91% em comparação ao segundo trimestre de 2023 revela uma escalada preocupante nas atividades maliciosas.

Gráfico dinâmico e impactante mostrando as perdas significativas em criptomoedas devido a fraudes e hacks no segundo trimestre de 2024. O gráfico exibe uma tendência descendente com o valor "R$ 2,8 bilhões" em destaque. Inclui logos de criptomoedas como Ethereum, BNB e Arbitrum sendo alvo de ataques. O fundo tem um tema escuro para enfatizar a gravidade das perdas. No topo, o título: "Prejuízo com criptomoedas"
(Imagem/IA)

As maiores vítimas

A exchange centralizada japonesa DMM Bitcoin foi a mais afetada, perdendo incríveis US$ 305 milhões para hackers. Em resposta, a empresa tomou medidas para reembolsar seus clientes. Outras plataformas também sofreram ataques significativos, como BtcTurk, Hedgey, Lykke, Gala Games e SonneFinance, com perdas totais de US$ 164,2 milhões.

Instituições centralizadas são os principais alvos

O relatório da Immunefi destaca que instituições financeiras centralizadas (CeFi) são os principais alvos dos hackers, responsáveis por dois terços dos ataques bem-sucedidos. Segundo Grace Dees, analista de cibersegurança da Resonance Security, essas instituições são mais suscetíveis devido à centralização dos ativos e armazenamento, criando pontos únicos de falha que facilitam grandes roubos em uma única invasão.

A vulnerabilidade das CeFi

Dees explica que entidades CeFi administram grandes volumes de ativos, tornando-se alvos lucrativos. Além disso, utilizam repositórios centralizados e medidas de segurança que podem ser exploradas por hackers para acessar quantidades significativas de fundos de uma só vez.

Ethereum lidera como a rede mais explorada

O Ethereum foi a rede mais visada no trimestre, seguido por BNB e Arbitrum, que representaram 44,4%, 25% e 5,6%, respectivamente, das perdas totais. Jonah Michaels, da Immunefi, afirma que o Ethereum é o principal centro de atividades de DeFi, com o maior volume de fundos bloqueados, atraindo a atenção dos hackers.

Recuperação de fundos roubados

Apesar dos prejuízos, cerca de US$ 26.736.000 foram recuperados em quatro casos específicos, representando 5% do total perdido no segundo trimestre de 2024. Essa recuperação mostra que, embora as ameaças sejam grandes, há esforços contínuos para mitigar os danos.

Conclusão: o que esperar do futuro?

O aumento dos prejuízos com criptomoedas no segundo trimestre de 2024 acende um alerta para investidores e empresas do setor. A necessidade de reforçar medidas de segurança é mais urgente do que nunca, especialmente para instituições centralizadas que continuam sendo os principais alvos dos hackers. Manter-se informado e adotar práticas de segurança robustas são passos essenciais para minimizar riscos e proteger seus investimentos no mundo das criptomoedas.

Com essas informações, você está preparado para entender melhor os riscos e tomar decisões mais seguras no mercado cripto. Fique atento e proteja seus ativos!

Gustavo Morais

Jornalista, com pós-graduação em Produção e Crítica Cultural. Cerca de 20 anos de experiência com redação de conteúdos para web.

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