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Queda do BTC: limites e previsões para o futuro da moeda

O Bitcoin tem atravessado um período de volatilidade marcante, com um movimento de correção que deixou muitos investidores de olho nas flutuações do mercado. Nos últimos dias, a criptomoeda mais famosa do mundo caiu quase 8% após atingir uma alta impressionante acima de US$ 124.500. Agora, a expectativa é de que esse cenário possa trazer novos desafios, especialmente diante de um padrão de reversão que lembra situações conhecidas no passado.

Queda abaixo de US$ 100.000

Recentemente, o Bitcoin rompeu uma cunha ascendente, um sinal que muitos analistas consideram um indício de que uma correção pode estar no horizonte. Segundo o analista Captain Faibik, essas cunhas surgem frequentemente após um período de alta e costumam trazer um enfraquecimento no momentum, ou seja, uma diminuição da força compradora.

A análise sugere que, se o Bitcoin perder o suporte imediato na faixa de US$ 110.000 a US$ 112.000, as chances de chegar até os US$ 105.000 e, eventualmente, até a zona psicológica de US$ 98.000 a US$ 100.000, aumentam. Isso representaria uma queda de até 20% em relação aos picos recentes.

Possibilidade de preços caírem até US$ 88.000

Os analistas afirmam que, ao considerar o padrão da cunha, o Bitcoin pode atingir uma marca de até US$ 88.000. Essa previsão é baseada em cálculos que consideram a altura da estrutura e o ponto de rompimento. No entanto, se o BTC mantiver sua posição acima da média móvel exponencial de 50 dias, a expectativa é que a criptomoeda consiga recuperar terreno e, quem sabe, voltar a se aproximar da casa dos US$ 125.000 até setembro.

Um padrão de topo duplo à vista

Além disso, o fechamento semanal recentíssimo do Bitcoin esboça um padrão de topo duplo, similar ao que foi visto em 2021. Esse tipo de configuração, com dois picos em níveis semelhantes, pode sinalizar um enfraquecimento do mercado; o que ocorria então resultou em uma forte correção. O mais preocupante é que, se esse padrão se confirmar, o Bitcoin poderia deslizar em direção aos US$ 94.750 até setembro.

A EMA de 50 semanas tem se mostrado uma zona de suporte essencial desde junho de 2023, o que pode ajudar a conter quedas mais bruscas, mas o tempo mostrará se será suficiente.

Vendas por parte das grandes baleias

As métricas dos últimos dias mostram que muitos dos maiores detentores de Bitcoin, as chamadas “mega baleias”, têm diminuído suas posições. Endereços que acumulam mais de 10.000 BTC estão em seu menor número do ano, refletindo uma realização de lucros nas últimas máximas do Bitcoin. Essa pressão vendedora gerada pelas baleias está elevando ainda mais o risco de uma nova correção significativa.

Expectativa de corte de juros pelo Fed

Um ponto que pode trazer esperança aos investidores é a expectativa de que o Federal Reserve (Fed) poderá cortar juros em sua próxima reunião. Essa ação pode impactar positivamente o mercado, já que influências de liquidez são sempre observadas como impulsionadoras de preços. Alguns analistas até falam em um preço alvo de US$ 132.000 para o Bitcoin nos próximos meses.

O cenário atual é complexo, com vários fatores em jogo. Enquanto as oscilações trazem incertezas, a evolução do mercado será interessante de se observar.

Rafael Cockell

Administrador, com pós-graduação em Marketing Digital. Cerca de 4 anos de experiência com redação de conteúdos para web.

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