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Queda para US$ 100 mil ou atingirá novas máximas?

O Bitcoin tem mostrado força e resistência, especialmente após momentos turbulentos, como os recentes conflitos no Oriente Médio. Apesar de ter quebrado a marca de US$ 100.000, a volta por cima para um novo crescimento ainda não está garantida. No último fim de semana, a criptomoeda enfrentou uma rejeição, fechando abaixo de US$ 109.000, segundo Diego Pohl, analista da Crypto Investidor.

No fechamento de domingo, 29 de junho, o valor do Bitcoin (BTC) estava em US$ 108.356, marcando uma alta de 7,3% na semana. Essa recuperação é considerável, já que havia tocado em mínimas de US$ 98.200 no dia 22 de junho. Apesar da recuperação, o Bitcoin não conseguiu registrar o maior fechamento semanal da história.

Um relatório semanal da QR Asset Management destacou que a alta nos ativos de risco começou a ganhar força novamente com o cessar-fogo no Oriente Médio. Além disso, EUA e China estão buscando um acordo comercial que seja benéfico para ambos. Os principais índices de ações nos Estados Unidos, como o S&P 500 e o Nasdaq, estão se aproximando de máximas históricas, enquanto o mercado de criptomoedas acompanha esse movimento, com o Bitcoin chegando a ultrapassar momentaneamente os US$ 110 mil no início do mês, mas mantendo-se perto dos US$ 108 mil.

Agora, todos os olhos estão voltados para o fechamento mensal do Bitcoin. Se ele conseguir fechar acima de US$ 104.600, será um recorde histórico para o valor da criptomoeda ao longo de um mês, reforçando a expectativa de novas máximas.

Recentemente, um dado importante foi divulgado: o índice de despesas de consumo nos EUA ficou 0,1% acima do que o mercado esperava. Apesar disso, os analistas da QR Asset Management veem o cenário como positivo para mudanças nas políticas do Banco Central dos EUA. As chances de cortes nos juros durante a próxima reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC), marcada para 30 de julho, aumentaram de 14,5% para 19,1%. Em setembro, a probabilidade de uma redução é de impressionantes 91,6%.

Análise do preço do Bitcoin

Diego Pohl ressaltou que a rápida recuperação do Bitcoin após atingir o suporte de US$ 100.000 é um sinal de que a tendência de alta continua firme. Contudo, ele alerta que o momento atual é decisivo. O comportamento do preço do Bitcoin entre os níveis de suporte de US$ 105.000 e resistência de US$ 110.000 vai ser crucial para os próximos movimentos da cryptocurrency.

Se o Bitcoin conseguir romper essa barreira de US$ 110.000 com força e volume, a expectativa é de que ele acelere em direção a US$ 120.000. Os alvos seguintes poderiam chegar a US$ 150.000 e até US$ 170.000. Por outro lado, se o preço cair abaixo de US$ 105.000, uma nova testagem do suporte de US$ 100.000 pode ocorrer.

Esse suporte serve como um indicador importante, já que marca a base de um padrão gráfico conhecido como “bandeira de alta”. Se o Bitcoin não se segurar nesse patamar, ainda existe a possibilidade de uma correção para entre US$ 90.000 e US$ 97.000.

Muitos analistas apostam que uma nova máxima histórica para o Bitcoin é algo inevitável, especialmente agora que o preço está mirado na liquidez em torno de US$ 109.000. Os próximos dias vão mostrar para onde o Bitcoin realmente vai se direcionar.

Rafael Cockell

Administrador, com pós-graduação em Marketing Digital. Cerca de 4 anos de experiência com redação de conteúdos para web.

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