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R$ 1,6 trilhão em Bitcoin inativo retoma circulação em 2025

O Bitcoin está enfrentando um momento desafiador, e isso se deve principalmente à movimentação intensa dos detentores de longo prazo. Um levantamento recente feito pela K33 Research, em colaboração com a Bloomberg, revelou que a quantidade de Bitcoin (BTC) que ficou parado por mais de dois anos caiu em impressionantes 1,6 milhão de moedas desde o início de 2023. Isso representa cerca de US$ 140 bilhões.

Essa mudança indica que muitas pessoas que mantinham seus BTC inativos decidiram vender. Para se ter uma ideia, quase US$ 300 bilhões (ou R$ 1,6 trilhão) em Bitcoin que estavam fora de circulação há mais de um ano voltaram a ser negociados neste ano.

Outro dado interessante veio da CryptoQuant, uma empresa de análise de dados, que destacou que nos últimos 30 dias houve uma das distribuições mais intensas de Bitcoin por parte dos detentores de longo prazo em mais de cinco anos. Isso intensifica a tendência de vendas constantes.

Historicamente, nos momentos em que Bitcoins eram liberados no mercado, ETFs (fundos de investimento que negociam Bitcoin) costumavam absorver essa demanda. No entanto, isso mudou. A procura pelos ETFs agora está menor, e a quantidade de BTC disponível tende a pressionar ainda mais o mercado e o preço do ativo.

“O mercado está passando por uma fase de perdas graduais, com vendas constantes e uma liquidez de compra em baixa. Isso torna a recuperação muito mais difícil do que os colapsos abruptos que já presenciamos”, comentou Chris Newhouse, diretor de pesquisa da Ergonia, especializada em finanças descentralizadas, em entrevista à Bloomberg.

Essas movimentações no mercado mostram como a dinâmica do Bitcoin está mudando. Para quem está de olho em como investir, entender essas nuances pode ser bem útil.

Rafael Cockell

Administrador, com pós-graduação em Marketing Digital. Cerca de 4 anos de experiência com redação de conteúdos para web.

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