O Bitcoin está chamando atenção mais uma vez. Após uma alta de 10% em julho, ele atingiu novos patamares, chegando a US$ 118.600. Esse movimento pode ser apenas o princípio de um rally acelerado, segundo um analista anônimo que acredita que o preço pode chegar a incríveis US$ 258.000. Parece ousado, mas é bom lembrar que a história desse ativo tende a se repetir.
Esse analista, que usa o pseudônimo apsk32, ressalta que o Bitcoin está cerca de dois anos à frente de sua “curva de potência”, um modelo que mostra como ele tende a crescer ao longo do tempo. Essa posição sugere que, se os preços ficarem estáveis, levaríamos mais de dois anos até o preço tentar se aproximar desse padrão. Ele explica que o Bitcoin está em uma fase de “ganância extrema”, que historicamente aparece antes de grandes picos de preço. A faixa de preço nessa fase vai de US$ 112.000 a US$ 258.000, como visto em subidas parecidas nos últimos anos.
Se essa tendência se mantiver, apsk32 acredita que o Bitcoin poderia alcançar entre US$ 200.000 e US$ 300.000 até o final do ano, antes que a alta comece a perder força. Supondo que esse ciclo de quatro anos siga firme, o clima otimista não parece estar tão fora de alcance.
Outro importante fator a considerar são as influências macroeconômicas que podem beneficiar o Bitcoin em 2025. Satraj Bambra, que está à frente da plataforma de trading Rails, mencionou mudanças nas políticas econômicas do Federal Reserve, como a expectativa de cortes nas taxas de juros. Para ele, isso pode significar que o Bitcoin poderá ganhar espaço como ativo de risco, especialmente com a previsão de redução do dólar.
Bambra destacou também a queda do Índice do Dólar Americano (DXY) como um sinal importante de que modificações podem surgir nesse cenário. Ele vê potencial para o Bitcoin chegar entre US$ 300.000 e US$ 500.000, impulsionado por essas forças econômicas.
ETFs de Bitcoin ganham competitividade com o ouro
Os ETFs de Bitcoin estão em alta, conquistando 70% dos fluxos líquidos acumulados em 2025, um número significativo, especialmente após um início mais lento. Isso mostra que o interesse institucional está crescendo, e o Bitcoin está se firmando como uma reserva de valor respeitável.
Ainda que o Bitcoin seja considerado um ativo arriscado, ele mantém uma correlação moderada com o Nasdaq 100 nos últimos 12 meses, o que se alinha com sua média dos últimos cinco anos. Além disso, sua baixa relação com o ouro e títulos demonstra como ele desempenha um papel distinto em diferentes portfólios.
Reforçando essa visão, Jurrien Timmer, da Fidelity, acredita que a vantagem está se inclinando novamente a favor do Bitcoin. Ele comentou sobre a aproximação dos retornos do Bitcoin em relação ao ouro, sugerindo que o BTC pode proporcionar melhores retornos ajustados ao risco. Isso é importante para quem busca mais do que apenas receber um retorno seguro.
Os dados também mostram que enquanto o Bitcoin continua sua trajetória, os retornos do ouro estão longe de seus máximos, tornando o BTC uma opção cada vez mais atraente para investidores. O gráfico que compara ambas as performances evidencia essa convergência, com o ouro a US$ 20,34 e o Bitcoin subindo para US$ 16,95.
Essas movimentações no mercado estão mostrando que o Bitcoin pode seguir desempenhando um papel importante na economia, especialmente num cenário onde ativos de risco estão cada vez mais em foco.
