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Inovação explosiva: Bancos brasileiros disparam rumo à era do Real Digital

A Associação Brasileira de Bancos (ABBC) está se mobilizando para um grande passo em direção ao futuro das finanças digitais no Brasil. Com a formação de um consórcio, a ABBC busca garantir a participação de suas instituições financeiras associadas nos testes do Real Digital, a nova moeda digital em desenvolvimento pelo Banco Central do Brasil. Esse movimento ocorreu durante o evento “Tokenização de ativos: uma nova onda”, realizado em São Paulo, com o apoio significativo da KPMG e do próprio Banco Central.

A estratégia da ABBC

Sílvia Scorsato, presidente da ABBC, destacou que a formação do consórcio tem como objetivo trazer diversidade na participação dos testes, abrindo espaço para bancos de diferentes portes, cooperativas e instituições de pagamento.

(Imagem/IA)

Com 118 associados e ao menos 13 já interessados no projeto, a ABBC planeja fornecer a infraestrutura e coordenação necessárias para explorar as possibilidades que o Real Digital promete oferecer.

A era da tokenização

O evento também serviu como um palco para discussões aprofundadas sobre a tokenização de ativos. Fábio Lacerda e Thiago Rolli, da KPMG Brasil, explicaram como a tokenização permite fracionar propriedades em tokens digitais, criando novas possibilidades para captação e investimentos. Este processo não apenas simplifica transações, mas também introduz uma nova classe de ativos negociáveis, marcando um avanço significativo na eficiência econômica do mercado.

Real Digital: Um catalisador para a criptoeconomia

Os painéis do evento abordaram a capacidade do Real Digital de impulsionar a economia digital e cripto. Especialistas como Carlos Ratto e Raphael Mielle Trintinalia discutiram a eficiência que a tokenização pode trazer para a emissão de ativos, enquanto João Paulo Aragão Pereira da Microsoft destacou a importância da regulação, especialmente em relação à cibersegurança.

O futuro promissor do Real Digital

Rafael Bianchini do Banco Central sublinhou a aceleração constante no mercado financeiro, exemplificada pelo sucesso do Pix, e agora potencializada pelo Real Digital. Ele comparou a atual fase de desenvolvimento do Real Digital com os primeiros dias do Pix, prevendo um impacto similar em termos de inclusão financeira e transformação econômica. Bianchini também enfatizou que, juridicamente, o Real Digital mantém a essência da moeda física, porém com uma abordagem moderna e digital.

No contexto do mercado financeiro, o Real Digital representa uma aceleração semelhante à popularização do Pix, conforme destacado pelo Coordenador de Regulação de Riscos Financeiros em Infraestruturas do Mercado Financeiro do BC, Rafael Bianchini. Ele comparou o estágio atual do Real Digital ao que foi vivenciado com o Pix, enfatizando a evolução contínua do mercado financeiro.

Márcio Alexandre, Superintendente de Arquitetura e Governança de TI do Sicoob, compartilhou a experiência do Sicoob em projetos como o Pix, Open Finance e o Piloto do Real Digital, destacando as diferenças na governança e compartilhando insights sobre projetos anteriores envolvendo tecnologias como blockchain. O evento serviu como uma plataforma para discutir e explorar o potencial do Real Digital e sua influência no mercado financeiro.

Nota Importante: Vale ressaltar que os preços e valores mencionados refletem as condições de mercado no momento de fechamento deste texto e estão sujeitos a alterações.

Este é um momento crucial para o setor financeiro do Brasil, com o Real Digital posicionado como um protagonista na próxima geração de inovações financeiras. Com o apoio de instituições como a ABBC e a visão estratégica do Banco Central, o futuro das finanças no Brasil parece estar em um caminho promissor e revolucionário.

Gustavo Morais

Jornalista, com pós-graduação em Produção e Crítica Cultural. Cerca de 20 anos de experiência com redação de conteúdos para web.

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