O Blockchain Rio 2025 está agitando o mercado nesta quinta-feira (7 de agosto), trazendo à tona discussões sobre inovação, regulamentação e o potencial do Brasil como líder no setor de criptoativos.
No primeiro dia do evento, figuras como Daniel Mangabeira, da Circle, destacaram a importância do Brasil nesse cenário global. Ele comentou que o país está vivendo uma “tempestade perfeita” para se afirmar como referência em finanças digitais. Segundo Mangabeira, a combinação de uma democracia sólida, uma economia dinâmica e medidas eficazes contra a inflação cria as condições ideais para o avanço dos ativos digitais. Ele lembrou que moedas como o USDC já fazem parte da rotina de muitos brasileiros.
O executivo também deu destaque ao Pix, chamando-o de uma base perfeita para fomentar soluções financeiras globais através das stablecoins. Para ele, esses novos ativos não têm a intenção de substituir o sistema financeiro tradicional, mas sim de expandir a gama de possibilidades com a tokenização, ICOs e inclusão financeira.
O que de importante acontece no Blockchain Rio
Além das palestras, o evento também fez anúncios relevantes, como a integração do Pix com a Ledger Live, que permitirá a compra de criptomoedas com armazenamento direto em carteiras digitais. Michael Louzado, vice-presidente da Ledger, falou sobre a crescente importância do Brasil para a empresa, elogiando a cultura de independência financeira do país. Ele revelou planos para integrar a Ledger com o Drex e identidades digitais descentralizadas.
A programação do dia está recheada de painéis interessantes. O palco Digital Finance abre às 9h30 com um debate sobre “Drex, Reservas Tokenizadas, Stablecoins e Segurança ao Redor do Mundo”, contando com especialistas como Henrique Videira e Raja Adam. Em seguida, às 10h10, outras discussões abordarão as conexões do Drex com o Banco de Compensações Internacionais (BIS) e bancos digitais como o Inter&Co.
Enquanto isso, o palco Blockchain Insights examina a regulação de ativos digitais em países como Brasil, Argentina e El Salvador, e o Crypto Summit analisa o avanço institucional nesse setor. Outros espaços do evento, como o ReFi Summit e o BRidge, tratam de questões como impacto social e educação sobre blockchain.
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