A fintech Ripple anunciou uma aquisição significativa: comprou a empresa de software GTreasury por incríveis US$ 1 bilhão. Essa é a terceira grande movimentação da Ripple em um ano, e essa compra é especialmente interessante porque a GTreasury ajuda empresas a gerenciar criptoativos em suas tesourarias.
A Ripple, conhecida por criar o criptoativo XRP, acredita que essa aquisição vai facilitar a movimentação de dinheiro e liberar capital que estava parado. É um passo a mais para integrar ainda mais o mundo das criptomoedas ao mercado tradicional.
A GTreasury oferece uma plataforma que permite que equipes financeiras analisem e gerenciem seus fluxos de caixa com mais eficiência. Com mais de 40 anos de experiência, a empresa tem um papel importante no setor financeiro.
O CEO da Ripple, Brad Garlinghouse, destacou que muitos problemas do passado, como sistemas de pagamento lentos e caros, podem ser solucionados com a tecnologia blockchain. Ele frisou que, nos últimos anos, o foco tem sido melhorar os pagamentos, que são a maior área de uso para cripto e blockchain.
Garlinghouse também comentou que a união entre Ripple e GTreasury vai facilitar a migração para ativos digitais, enquanto mais empresas começam a lidar com stablecoins e depósitos tokenizados. Essa tendência está em alta, especialmente com mudanças no cenário político.
Essa movimentação da Ripple vem num momento em que muitas grandes empresas estão investindo em criptoativos, influenciadas por novas legislações e políticas favoráveis ao setor. O CEO da GTreasury, Renaat Ver Eecke, mencionou que a combinação das soluções de Ripple com suas ferramentas pode ajudar tesoureiros a gerir melhor a liquidez e os riscos na nova economia digital.
A Ripple tem se mostrado ativa nesse espaço, tendo adquirido previamente a corretora Hidden Road por US$ 1,25 bilhão e a plataforma de stablecoin Rail por US$ 200 milhões, demonstrando um apetite robusto por crescimento e inovação.
Esse cenário empolgante mostra como o mundo das criptomoedas e finanças está em constante evolução e como grandes empresas estão cada vez mais se adaptando a esse novo normal.
