Solana na B3 alcança R$ 1 bilhão em negociações
Nesta segunda-feira, 22, a B3, nossa bolsa de valores, bateu um recorde super interessante com o Futuro de Solana (SOL). Foram nada menos que 175,6 mil contratos negociados, movimentando mais de R$ 1 bilhão em um único pregão. É um número que não passa despercebido e reflete o crescente interesse dos investidores em diversificar suas opções no mercado de ativos digitais dentro de um ambiente seguro e regulamentado.
O volume de negociações do Futuro de Solana chegou a representar 26% do total movimentado no Futuro de Bitcoin, que continua sendo o contrato mais negociado na bolsa. Para se ter uma ideia, foram mais de 69 mil negócios apenas nesse dia. Isso mostra que o pessoal está aproveitando para explorar novas possibilidades no universo das criptomoedas.
Felipe Gonçalves, que é o Superintendente de Produtos de Juros e Moedas da B3, falou sobre o resultado positivo. Segundo ele, isso demonstra uma necessidade crescente de instrumentos seguros para negociação de criptoativos. “O recorde no Futuro de Solana evidência a maturidade dos investidores, que buscam diversificar suas estratégias no mundo dos ativos digitais”, comentou. Ele ainda destacou que a B3 está oferecendo produtos robustos, que ajudam na gestão de riscos e garantem segurança.
Mas, afinal, o que é esse contrato futuro de Solana? É basicamente um acordo que permite a compra ou venda de Solana para uma data futura, com um preço previamente definido. Na B3, cada contrato equivale a 5 unidades de SOL e é cotado em dólares. A bolsa faz ajustes diários nas posições dos investidores, acreditando os lucros ou debitando os prejuízos, um processo chamado ajuste diário. A liquidação financeira acontece na última sexta-feira de cada mês e se baseia no Nasdaq Solana Reference Price – Settlement, garantindo muita transparência.
Tokens RWA na B3
A B3 também está inovando com a tokenização de ativos, ao anunciar uma parceria com a Zuvia, uma plataforma de crowdfunding. Essa colaboração visa possibilitar a negociação de Contratos de Investimento Coletivo (CIC), uma ideia bastante promissora.
Em uma das primeiras operações, a Zuvia disponibilizou 551.000 tokens de uma emissão da Blue Ventures, que atua no setor imobiliário. Esse investimento está relacionado a um empreendimento residencial em Bauru, interior de São Paulo. A B3 oferece uma solução que facilita a tokenização dos CICs, permitindo que os ativos emitidos nas plataformas de crowdfunding sejam negociados de maneira prática e segura.
Os tokens podem ser trocados pelas plataformas que usam a tecnologia da B3, com liquidação financeira via PIX, além de um controle de titularidade que garante rastreabilidade das operações. Isso traz mais agilidade e confiança para os investidores na hora de comprar e vender suas participações.
Jonatas Montanini, co-CEO e co-fundador da Zuvia, fez um comentário positivo sobre essa evolução: “Este é um marco histórico para o crowdfunding no Brasil. A tokenização traz mais transparência e acessibilidade, democratizando o acesso ao mercado de capitais”. É um passo e tanto no sentido de ampliar as oportunidades de investimento para todos.