A empresa Strategy, liderada por Michael Saylor, está expandindo sua oferta de ações preferenciais do Stretch (STRC). O número de ações subiu de 5 milhões para mais de 28 milhões, o que deve gerar cerca de US$ 2 bilhões em receitas líquidas, destinadas à compra de Bitcoin. Essas novas ações estão sendo ofertadas a US$ 90, um desconto de 10% em relação ao preço original de US$ 100, que havia sido anunciado quando o STRC foi introduzido.
A previsão é que a venda das ações STRC arrecade aproximadamente US$ 2,474 bilhões. O STRC se junta a outras três ofertas de ações preferenciais — STRK, STRD e STRF — que a Strategy lançou este ano. Cada uma delas foi estruturada de forma a atender perfis de risco variados de investidores, e todos os recursos vão para a incessante compra de Bitcoin da empresa.
Os acionistas que adquirirem as ações do Stretch vão receber uma taxa de dividendo mensal variável, começando em 9%, o que é interessante para quem busca retorno a partir de investimentos em criptomoedas. Atualmente, a Strategy possui 607.770 BTC, que valem mais de US$ 70 bilhões com os preços atuais do Bitcoin. Depois de dar uma pausa nas compras em julho, a empresa voltou a adquirir Bitcoin no dia 14, adicionando mais US$ 472 milhões ao seu portfólio. Recentemente, foram mais US$ 740 milhões adquiridos, aumentando sua participação para quase 2,9% do total de 21 milhões de bitcoins em circulação.
## A estratégia “cripto”
Saylor e a equipe da Strategy começaram a investir em Bitcoin em 2020, com o objetivo de oferecer melhores retornos aos investidores. Este movimento inspirou uma onda de empresas a adotarem estratégias semelhantes, especialmente após a eleição do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Hoje, mais de 159 empresas de capital aberto têm Bitcoin em suas reservas. E não para por aí! Firmas como SharpLink Gaming e BitMine Immersion Technologies estão apostando também no Ethereum, enquanto outras exploram a acumulação de Solana e outras criptomoedas.
Recentemente, as ações da Strategy (MSTR) sofreram uma leve queda de 2%, acompanhando a recente baixa do Bitcoin. O preço das ações se ajustou para US$ 115.655, após ter alcançado um pico histórico de US$ 455,90. Agora, na manhã de sexta-feira, o preço é de US$ 406,49.
É interessante notar como o Bitcoin continua a mostrar força e potencial, especialmente no segundo trimestre deste ano, e são diversos os olhares atentos ao que poderá acontecer nos próximos meses.
