A Taurus, uma fintech suíça focada em infraestrutura para criptomoedas, acaba de abrir um escritório em São Paulo. Essa é uma notícia empolgante para o mercado de ativos digitais, especialmente em um momento em que o Brasil se destaca na adoção de novas tecnologias financeiras.
A Taurus é regulamentada pela FINMA, a autoridade financeira da Suíça, e sua chegada ao Brasil indica um compromisso sério com o crescimento no mercado latino-americano, onde já tem diversos clientes e parceiros. O escritório será dirigindo por Bruno Reis, que traz na bagagem mais de 20 anos de experiência em finanças e tecnologia, tendo trabalhado em empresas como Citi e Oracle. Bruno também foi cofundador da Ali, uma fintech adquirida pelo BTG Pactual no início de 2025.
Ele se mostra otimista com o futuro: “A evolução do marco regulatório no Brasil permitirá que instituições financeiras ofereçam ativos digitais em escala em breve”. Em suas palavras, há um sentimento de orgulho em liderar a Taurus durante a construção de uma presença sólida na América Latina, enfatizando a colaboração com reguladores e clientes para aumentar a adoção de criptomoedas.
Nos últimos anos, o Brasil tem avançado muito em iniciativas relacionadas a ativos digitais. O projeto Drex, do Banco Central, é um exemplo. A Taurus acredita que a clareza regulatória sobre criptomoedas será alcançada até o final de 2025, o que deve acelerar ainda mais o crescimento e a inovação nesse setor.
O cofundador da Taurus, Lamine Brahimi, também comentou que essa expansão no Brasil representa um passo importante na promoção da adoção institucional de ativos digitais. O foco da empresa está em oferecer tecnologia avançada e compliance regulatório em mercados globais.
Desde a sua fundação em 2018, a Taurus já possui 11 escritórios ao redor do mundo e se consolidou como uma fornecedora chave de infraestrutura de ativos digitais para bancos e instituições financeiras. A fintech tem parcerias estratégicas com grandes nomes como Deutsche Bank e Santander. Em fevereiro de 2023, a Taurus realizou uma rodada de financiamento Série B, levantando US$ 65 milhões, um sinal de confiança no seu modelo de negócio.
A empresa oferece uma gama de serviços, incluindo emissão, armazenamento e negociação de ativos digitais, abrangendo desde criptomoedas até NFTs. Recentemente, o Banco Central também anunciou que pretende regular o mercado de NFTs no Brasil, mostrando que essa área está se expandindo rapidamente.
A movimentação da Taurus, além de trazer inovação, pode ajudar a consolidar o Brasil ainda mais no cenário global de criptomoedas.
