A Tether acaba de bater um recorde impressionante no segundo trimestre deste ano, com um lucro líquido de US$ 4,9 bilhões (cerca de R$ 27,3 bilhões). Esse resultado é o maior já alcançado pela empresa em um período de três meses. Para se ter uma ideia do tamanho do feito, o lucro acumulado do primeiro semestre chegou a US$ 5,7 bilhões (aproximadamente R$ 31,8 bilhões).
Essas informações foram reveladas em um relatório auditado pela BDO, que saiu na última quinta-feira. Um dos dados mais interessantes é que, durante o segundo trimestre, a Tether emitiu mais de US$ 13,4 bilhões em USDT, a stablecoin líder do mercado. Isso elevou o total de tokens circulantes para mais de US$ 157 bilhões, um aumento de US$ 20 bilhões desde o começo do ano.
Além disso, a exposição da Tether aos Tesouros dos EUA ultrapassou os US$ 127 bilhões. Desse total, US$ 105,5 bilhões são participações diretas e US$ 21,3 bilhões são por meio de propriedades indiretas. Essa estratégia posiciona a Tether como um dos maiores detentores de dívidas do governo americano globalmente.
Atualmente, a Tether possui reservas de US$ 162 bilhões, enquanto o total de tokens emitidos está em US$ 157 bilhões. Segundo o CEO da Tether, Paolo Ardoino, o desempenho do segundo trimestre reflete a confiança crescente que os mercados têm na empresa.
Ele destacou que, com uma robusta exposição ao Tesouro dos EUA, reservas em Bitcoin e ouro, além de mais de US$ 20 bilhões em novos dólares emitidos, a Tether está não apenas acompanhando, mas sim moldando a demanda global por stablecoins.
