Notícias

Tether se une a empresa brasileira no combate à pornografia infantil

O combate à pornografia infantil que circula pela internet acaba de ganhar um reforço importante. Nesta quarta-feira, dia 23, a Tether, famosa por sua atuação no mundo das criptomoedas, uniu forças com a INHOPE, uma rede global que opera em 52 países, incluindo o Brasil.

A parceria visa coibir o uso de criptomoedas por pessoas que produzem, divulgam ou armazenam esse tipo de conteúdo. Para a INHOPE, esse passo é essencial para proteger as crianças e fortalecer a segurança digital. Samantha Woolfe, responsável por parcerias na INHOPE, destacou como essa colaboração é fundamental para desmantelar redes criminosas. “Agradecemos à Tether por valorizar essa união e reconhecer a importância do setor de criptomoedas no combate ao CSAM (material de abuso sexual de crianças)”, afirmou ela.

As duas empresas já atuavam anteriormente na prevenção de crimes financeiros e agora ampliam seus esforços para uma causa tão crítica. O trabalho em conjunto pode ser um divisor de águas na luta contra essa exploração.

Um passo à frente na proteção infantil

Em um comunicado oficial, a Tether e a INHOPE ressaltaram a relevância crescente das fintechs na proteção infantil por meio de ações coletivas. Essa união é mais um passo para garantir um ambiente digital seguro, mostrando que empresas do setor financeiro podem ter um papel ativo na prevenção de abusos.

O CEO da Tether, Paolo Ardoino, também comentou sobre o potencial da tecnologia blockchain. Ele mencionou que essa tecnologia pode oferecer transparência e responsabilidade nas transações financeiras, servindo como um aliado poderoso no combate a atividades ilícitas. A Tether está comprometida em colaborar com autoridades, legisladores e órgãos reguladores para criar um espaço mais seguro para todos, destacando os riscos da exploração infantil.

Tether: um histórico de colaboração

Vale lembrar que a Tether é uma das maiores empresas no mercado de criptomoedas, controlando a stablecoin USDT, que é a mais volumosa do mundo. Recentemente, a companhia ajudou autoridades a recuperar cerca de R$ 32 milhões em criptomoedas que estavam envolvidas em um ataque hacker a contas relacionadas ao Banco Central do Brasil.

Esse tipo de apoio mostra o elo entre inovação e responsabilidade, essencial para prevenir o uso indevido de criptomoedas e proteger as comunidades vulneráveis.

Rafael Cockell

Administrador, com pós-graduação em Marketing Digital. Cerca de 4 anos de experiência com redação de conteúdos para web.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo