Tom Lee, presidente da BitMine, uma empresa de mineração de criptomoedas, está sendo comparado a Michael Saylor, uma figura bastante influente no mundo do Bitcoin, mas agora no contexto do Ethereum. Essa comparação foi feita pelo analista de mercado Scott Melker em um artigo publicado na terça-feira (12). O que isso significa? Bom, parece que o dinheiro corporativo finalmente decidiu apostar alto no ETH.
Atualmente, Tom Lee conduz a maior tesouraria corporativa de Ethereum do mundo, com impressionantes 1,15 milhão de ETH no cofre, o que equivale a cerca de US$ 4,9 bilhões. E essa corrida não é só conversa: no dia 4 de agosto, a BitMine adquiriu 208 mil ETH por volta de US$ 2,9 bilhões. Esses números mostram um apetite considerável pelo ativo.
A estratégia de Lee parece estar influenciando o preço do Ethereum. Recentemente, o valor do ETH chegou a US$ 4.500, um patamar que não era visto desde 2021. Melker observa que essa movimentação fortalece a narrativa de que o Ethereum pode ser uma reserva de valor, assim como o Bitcoin. Ele compara a abordagem da BitMine ao movimento da MicroStrategy no Bitcoin, embora a empresa de Lee ainda opere em um espaço menor.
Dados recém-divulgados pelo site CryptoPotato revelam que a BitMine aumentou suas reservas em 317.126 ETH em apenas uma semana, o que resultou em um acréscimo de US$ 2 bilhões ao seu caixa nesse período. A empresa agora detém 34% de um total de 3,49 milhões de ETH em circulação, sendo a líder nesse quesito. O segundo colocado, a SharpLink, possui cerca de 17%, com menos de 600 mil ETH.
Essas movimentações não passaram despercebidas no mercado de ações. A BitMine se tornou um dos papéis mais negociados nos EUA, com um volume médio diário que ultrapassa US$ 2,2 bilhões. Desde que começou a acumular ETH, ações da BitMine, conhecidas como BMNR, dispararam mais de 1.300%. Apenas nesta semana, elas subiram 14,7%, alcançando US$ 60 nas negociações pós-mercado.
E a ambição de Tom Lee não parece ter limites. Ele e sua equipe têm como objetivo alcançar 5% do fornecimento circulante de ETH, o que representa cerca de 120,7 milhões de unidades. Para atingir essa meta, a BitMine precisaria desembolsar cerca de US$ 26 bilhões. Melker acredita que esse movimento torna “quase impossível” para competidores acompanharem o ritmo da BitMine, consolidando Lee como uma figura de destaque, e quase um ícone, do Ethereum em Wall Street.
Essas informações são cruciais para qualquer um que esteja atento ao universo das criptomoedas.
