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Transfero, emissora da stablecoin BRZ, anuncia nova liderança

A Transfero, que é conhecida pela sua stablecoin atrelada ao real, o BRZ, anunciou algumas mudanças na sua liderança com o objetivo de expandir sua presença no mercado internacional. No dia 18 de agosto, Marlyson Silva passou a ser o Presidente do Grupo Transfero, enquanto Cláudio Just, um dos sócios-fundadores, assumiu a função de CEO. Essa nova estrutura visa integrar todas as operações da empresa com uma estratégia unificada.

Cláudio Just comentou sobre esse momento de transformação, ressaltando que o foco está na criação de soluções consistentes para clientes e parceiros, tanto no Brasil quanto fora do país. Ele acredita que a blockchain será a estrutura básica para o sistema financeiro global e que a Transfero está se preparando para liderar essa mudança, oferecendo soluções que serão fundamentais para empresas e indivíduos no futuro.

A plataforma BaaSic, que significa Banking as a Service in Crypto, continua sendo a espinha dorsal das operações da Transfero. Ela conecta o sistema financeiro tradicional ao universo dos criptoativos, garantindo agilidade e segurança nas operações. O BRZ, a stablecoin que circula desde 2019, é vital para a estratégia de crescimento global da Transfero. Ele está ligado à Circle Payments Network, uma iniciativa para facilitar remessas internacionais e pagamentos com stablecoins regulamentadas.

Neste novo capítulo, Marlyson seguirá como porta-voz da empresa, focando nas relações institucionais e parcerias globais. Em sua fala, ele destacou a importância de fortalecer alianças para garantir o crescimento da Transfero nos próximos anos. Just ainda enfatizou que a Transfero Ventures, o braço de investimento da companhia, terá um papel crucial na consolidação da empresa como uma referência em soluções financeiras utilizando blockchain, incluindo tokenização de ativos.

Stablecoins do real atingem capitalização de mercado recorde

Recentemente, foi reportado que as stablecoins ligadas ao real chegaram à marca de R$ 135 milhões em capitalização de mercado, com cinco emissores diferentes e presença em seis redes de blockchain. Em 2024, essas moedas digitais movimentaram mais de US$ 920 milhões. Um estudo da Iporanga Ventures mostrou que, se estas stablecoins conquistarem 10% do mercado de remessas internacionais e comercio, podem movimentar impressionantes US$ 132 bilhões anualmente.

Essa nova realidade também traz benefícios financeiros, já que as stablecoins têm potencial para eliminar custos e taxas que somam cerca de US$ 6,6 bilhões, um número que pode crescer ainda mais, considerando outros usos como crédito e pagamentos internacionais. Marlyson mencionou o desafio que as empresas do setor enfrentam: tornar as stablecoins mais úteis no cotidiano dos brasileiros.

Ele acredita que a indústria precisa desenvolver soluções práticas, como permitir que comerciantes aceitem cripto e recebam automaticamente em real, utilizando stablecoin, para evitar a volatilidade que pode ser uma preocupação. Fica claro que o futuro das finanças digitais será moldado pela inovação e pela busca constante por eficiência no dia a dia.

Rafael Cockell

Administrador, com pós-graduação em Marketing Digital. Cerca de 4 anos de experiência com redação de conteúdos para web.

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