O presidente do Banco Central do Brasil, Gabriel Galípolo, trouxe novidades animadoras sobre o Pix. Durante um evento em São Paulo, ele anunciou que, em setembro, será regulamentado o “Pix parcelado”, uma opção que promete facilitar a vida de muitas pessoas.
O Pix parcelado vai beneficiar cerca de 60 milhões de brasileiros que não têm cartão de crédito, permitindo que possam fazer pagamentos maiores de forma parcelada, com tarifas mais baixas. Galípolo enfatizou a importância de oferecer mais alternativas de pagamento, sem restringir as opções já existentes. “Queremos que o cidadão e o comércio escolham aquilo que acham mais interessante e competitivo”, afirmou o presidente do BC.
Enquanto isso, o Pix também enfrenta alguns desafios. Recentemente, o governo dos EUA, sob a presidência de Donald Trump, iniciou uma investigação sobre a plataforma. Embora o documento que desencadeou essa pesquisa não mencione diretamente o Pix, a situação gerou preocupação sobre sua regulamentação no futuro.
Além dos desafios externos, também existem questões internas. Galípolo mencionou que manter a qualidade e implementação de novas funcionalidades do Pix aumentou os custos com tecnologia. Antes, apenas 30% do orçamento do Banco Central era destinado a isso; agora, esse número está próximo de 50%. Ele acredita que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 65, que está em tramitação, pode ajudar a resolver isso ao dar mais autonomia ao Banco Central, transformando-o em uma empresa pública.
O presidente do BC destacou a importância de manter a estrutura pública do Pix, o que traz segurança e transparência, evitando qualquer suspeita de conflito de interesse. Galípolo argumentou que “o Pix se tornou uma infraestrutura essencial para as pessoas” e que manter essa plataforma como pública é fundamental para garantir seu sucesso e integridade.
Por fim, vale lembrar que o Pix já trouxe resultados positivos: segundo informações, ele já gerou uma economia de R$ 106 bilhões para os brasileiros.
