Alerta: Google revela hackers mirando tarders de criptomoedas brasileiros! Descubra agora como se proteger
Os investidores de criptomoedas brasileiros estão na mira de hackers internacionais e domésticos, segundo um estudo recente divulgado pelo Google. A gigante da tecnologia revelou que ataques cibernéticos estão crescendo e se tornando cada vez mais sofisticados, com um foco específico nos investidores de criptomoedas.
Um alvo cada vez mais atraente
O estudo do Google, divulgado nesta quarta-feira (12), destaca que hackers de diferentes nacionalidades estão direcionando seus esforços para atacar investidores de criptomoedas brasileiros. Essas ameaças não se restringem apenas aos indivíduos, mas também afetam empresas, aumentando o risco e a preocupação no cenário digital.
Conforme o Brasil ganha destaque no cenário global, seu impacto digital também cresce, tornando o país um alvo cada vez mais atrativo para ameaças cibernéticas. Hackers da Coreia do Norte, Rússia e China estão entre os principais responsáveis por esses ataques, representando 85,6% das ações de espionagem digital, incluindo phishing e outros métodos maliciosos.
Hackers internacionais na caça
Os hackers norte-coreanos, russos e chineses são os principais responsáveis pelos ataques direcionados aos investidores de criptomoedas brasileiros. Grupos como o PUKCHONG (UNC4899) da Coreia do Norte têm demonstrado grande interesse em empresas de criptomoedas, além de setores como aeroespacial, defesa e alvos governamentais.
Um exemplo claro é a estratégia utilizada pelo grupo PUKCHONG, que envolve enganar suas vítimas oferecendo falsas vagas de emprego na corretora Coinbase. Após estabelecer confiança com as vítimas através de PDFs inofensivos, o golpe é aplicado na terceira etapa do contato, onde os hackers orientam os usuários a baixar um aplicativo Python modificado, capaz de se conectar a um domínio controlado pelo atacante para instalar uma segunda carga maliciosa.
Ataques domésticos e malwares
Além dos ataques internacionais, os hackers domésticos também estão em ação. Entre as táticas mais comuns estão o roubo de contas, malwares bancários e fraudes com cartões. Um exemplo notável é o malware “GoPix”, especificamente direcionado a usuários do Pix. Esse malware utiliza técnicas de publicidade maliciosa, ou “malvertising”, para enganar os usuários e sequestrar a funcionalidade da área de transferência, substituindo o endereço copiado por um controlado pelos hackers.
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Essa técnica, conhecida como “vírus do CTRL+C, CTRL+V”, está em uso desde 2018 e continua sendo uma ameaça significativa para os usuários de criptomoedas e sistemas bancários no Brasil.
Outras ameaças e estratégias
Além dos malwares direcionados ao Pix, os hackers também utilizam outras estratégias menos complexas, mas igualmente perigosas. Entre elas estão o roubo de logins e senhas através de sites falsos, como o exemplo citado pelo Google de um falso site do Mercado Pago. Backdoors e e-mails falsos, onde os hackers se passam pela Receita Federal, também são métodos comuns utilizados para enganar as vítimas.
Proteção e segurança
O Google destaca a importância de estar sempre vigilante e informado sobre essas ameaças. Espera-se que a análise e a pesquisa apresentadas no estudo ajudem a informar os defensores no Brasil, proporcionando novas percepções para a defesa coletiva. A gigante da tecnologia reafirma seu compromisso em apoiar a segurança dos usuários online e continuará tomando medidas para interromper atividades maliciosas, protegendo seus usuários e ajudando a tornar a internet mais segura para todos.
Os investidores de criptomoedas brasileiros devem estar atentos e adotar medidas de segurança para proteger seus ativos digitais. Utilizar autenticação de dois fatores, verificar a legitimidade de e-mails e sites antes de fornecer informações pessoais e manter softwares de segurança atualizados são algumas das práticas recomendadas para minimizar os riscos de ataques cibernéticos.
Um futuro mais seguro
Enquanto o Brasil continua a crescer no cenário digital global, a necessidade de segurança cibernética se torna cada vez mais crucial. O estudo do Google serve como um alerta importante para todos os investidores de criptomoedas brasileiros, ressaltando a importância de estar sempre vigilante e preparado para enfrentar as ameaças cibernéticas.
