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Baleias apostam em altcoins abaixo de US$ 0,10 para 2026

O mercado de criptomoedas está com um clima peculiar para encerrar o ano. O Bitcoin está orbitando a faixa dos US$ 80 mil, o que gera atenção dos investidores. No entanto, as incertezas sobre se atingimos um pico local ainda persistem. Essa movimentação lateral acaba impactando diretamente o valor das altcoins, principalmente aquelas que ficam abaixo de US$ 0,10, onde até pequenas movimentações de dinheiro podem gerar mudanças rápidas de preço.

Enquanto os fundos se preparam para redefinir seus riscos e os investidores retornam após as festas, novas narrativas estão se desenhando. As grandes baleias do mercado já têm seus olhos em alvos específicos para o início de 2026.

O que torna as altcoins baratas atraentes no começo do ano

À medida que nos aproximamos de 2026, vários fatores influenciam a disposição para correr riscos. A política monetária continua a ser um assunto central, com muitos acreditando que cortes de juros mais agressivos estão à vista. Esse cenário tende a favorecer ativos mais voláteis, embora possa prejudicar investimentos excessivamente alavancados.

É nesse contexto que as altcoins com preços baixos chamam a atenção. Elas têm um potencial assimétrico, requerem menos investimento inicial e permitem que as grandes baleias testem a liquidez do mercado sem chamar muita atenção. Além disso, temas claros, como os memes e soluções relacionadas ao Bitcoin, tendem a se destacar em momentos como esse.

Neste cenário, três altcoins que estão abaixo de US$ 0,10 estão atraindo olhares de investidores.

Três altcoins que estão no foco das baleias para o 1º trimestre de 2026

1. Maxi Doge ($MAXI) – O poder dos memes e a competição

O Maxi Doge combina uma linguagem de memes com competições para engajar a comunidade. Este token é tratado como um “atleta cripto”, trazendo uma narrativa divertida que, sem dúvida, atrai o público.

A pré-venda já conseguiu arrecadar mais de US$ 4,3 milhões, e o preço atual gira em torno de US$ 0,0002745. Nos últimos dias, duas carteiras de grande valor acumularam cerca de US$ 396 mil, um sinal claro de que as baleias estão em busca de oportunidades.

A possibilidade de staking, que é um mecanismo que distribui recompensas diariamente, ajuda a manter os investidores mais tempo no ativo. O risco, claro, é que o sucesso desse tipo de ativo depende de estar sempre nas conversas. Se o mercado entrar em um modo mais arriscado, tokens assim podem ver seus preços dispararem rapidamente.

2. Bitcoin Hyper ($HYPER) – Um L2 que veloz como a SVM

O Bitcoin Hyper está se posicionando para preencher uma lacuna no ecossistema. A ideia é expandir sem tirar o Bitcoin do centro da economia digital. A solução proposta utiliza a Solana Virtual Machine (SVM), garantindo um desempenho superior enquanto ainda mantém a liquidação atrelada ao Bitcoin.

Na pré-venda, já foram arrecadados cerca de US$ 29,7 milhões, com preços em cripto variando em US$ 0,013475. O conceito é simples: se 2026 for o ano das soluções Layer 2, essas que capturam valor para o Bitcoin devem se destacar.

Ainda há concorrência forte, com projetos como o Stacks, que estão na mesma busca. Mesmo assim, a posição do HYPER traz uma narrativa bem atraente para o início do ano.

3. Pepecoin ($PEPE) – Um gigante que desacelerou

O PEPE continua a ser um dos maiores memes do mercado, mas parece que sua fase explosiva já ficou para trás. Devido à sua liquidez profundada, o ativo perdeu agilidade e enfrenta resistência em níveis técnicos importantes.

Para as baleias, o PEPE foi de uma “oportunidade empolgante” para um “ativo maduro”, o que explica o interesse em alternativas mais baratas e reativas.

Essas três altcoins, cada uma com uma proposta única, mostram exatamente o perfil que os grandes investidores costumam buscar no início do ano: preço baixo, narrativa atraente e potencial de liquidez rápida. Se 2026 abrir as portas para maior risco, pode ser que esses nomes apareçam logo ao topo das preferências.

Rafael Cockell

Administrador, com pós-graduação em Marketing Digital. Cerca de 4 anos de experiência com redação de conteúdos para web.

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