ETFs de bitcoin nos EUA registram entrada líquida de US$ 50 bilhões
Os ETFs de Bitcoin nos Estados Unidos acabaram de alcançar a marca impressionante de US$ 50 bilhões em entradas líquidas, em apenas 18 meses desde o seu lançamento em janeiro de 2024. Essa é uma notícia que mostra a crescente confiança dos investidores no mercado de criptomoedas.
O destaque desse movimento vai para o iShares Bitcoin Trust ETF (IBIT), da BlackRock, que puxou a fila com um aporte líquido de US$ 53 bilhões. Logo atrás, o Fidelity Wise Origin Bitcoin Fund (FBTC) também se saiu muito bem, somando US$ 12,29 bilhões. Já o Grayscale Bitcoin Trust ETF (GBTC) não teve a mesma sorte e registrou uma saída líquida de US$ 23,34 bilhões, segundo dados da Farside Investors.
Além desses números, os produtos de ativos digitais atraíram, neste ano, um total de US$ 18,96 bilhões, com o Bitcoin respondendo por quase 83% do total. O Ethereum, por sua vez, ficou com 16% das entradas. O IBIT continua a ser o grande protagonista nesse cenário, tornando-se o primeiro ETF de Bitcoin a acumular mais de 700.000 BTC, que representa mais de 55% do total de BTC em todos os ETFs de Bitcoin à vista.
Recentemente, se confirmou que a BlackRock já está gerando mais receita com o IBIT do que com seu fundos tradicional do S&P 500, o iShares Core S&P 500 ETF. Esse movimento reforça o crescimento e a aceitação das criptomoedas no mercado financeiro global.
Demanda crescente por tesourarias corporativas de Bitcoin
Outra tendência que se destaca é a crescente demanda por Bitcoin por parte de empresas. Muitas delas começaram a criar suas tesourarias de Bitcoin em 2024. Um exemplo é a empresa japonesa Metaplanet, que comprou US$ 237 milhões em BTC, agora ocupando a posição de quinta maior detentora corporativa de Bitcoins, com um total que já ultrapassa 15.500 BTC.
Recentemente, duas empresas da Europa também adicionaram mais Bitcoin às suas reservas. O The Blockchain Group, da França, incorporou US$ 12,5 milhões, enquanto a Smarter Web Company, do Reino Unido, acrescentou US$ 24,3 milhões em suas tesourarias. Além disso, a empresa japonesa Remixpoint, que é listada na Bolsa de Tóquio, anunciou que conseguiu levantar US$ 215 milhões para comprar mais Bitcoins, com planos de acumular 3.000 BTC em breve.
Bitcoin e Ethereum em alta
Na quarta-feira, o preço do Bitcoin atingiu uma nova máxima histórica, chegando a US$ 112.000. Esse movimento ocorreu junto a uma liquidação de vendedores a descoberto que totalizou quase US$ 200 milhões. Além disso, os analistas têm boas expectativas para o Ethereum, que pode chegar a US$ 3.000 ainda nesta semana, dado o clima otimista em torno do seu mercado.
Nos últimos dias, o valor do Ethereum subiu 6,6%, com a criptomoeda sendo negociada a US$ 2.778, segundo dados da CoinGecko. Esses números refletem não apenas um otimismo no setor de criptomoedas, mas também a crescente adoção por diversos tipos de investidores e empresas.