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Lei das Offshores intensifica fiscalização em corretoras estrangeiras de criptomoedas; confira como isso afeta seus investimentos!

A Receita Federal do Brasil (RFB) está apertando o cerco contra corretoras de criptomoedas estrangeiras que operam no país. Com base na Lei 14.754, conhecida como Lei das Offshores, a Receita agora exige que essas empresas forneçam informações detalhadas sobre suas atividades e clientes. A medida visa garantir a conformidade tributária e intensificar a fiscalização.

Entenda a Lei das Offshores e o impacto nas corretoras

A Lei das Offshores, especificamente em seu artigo 44, obriga todas as empresas que lidam com ativos virtuais no Brasil a reportarem periodicamente à Receita Federal e ao COAF. Isso inclui grandes nomes do mercado como Binance, OKX, Gate.io e Bybit. Essas corretoras, independentemente de onde estejam domiciliadas, devem fornecer dados detalhados sobre saldos e transações de seus usuários.

Nesta terça-feira (18), foi publicada a portaria RFB Nº 427, que estabelece a criação de um Grupo de Trabalho, o GT Criptoativos. Esse grupo terá a responsabilidade de garantir que as corretoras cumpram suas obrigações tributárias e fornecer orientações sobre as mesmas. Além disso, o grupo trabalhará na coleta de informações sobre os depositantes e sacadores das contas dessas instituições.

Como a Receita Pplaneja implementar as novas regras

A portaria menciona que o GT Criptoativos realizará reuniões com prestadoras de serviços de pagamento no Brasil que atuam em nome de exchanges internacionais. O objetivo é entender melhor os modelos de negócios dessas corretoras e orientá-las sobre o cumprimento de suas obrigações fiscais.

A Receita Federal está interessada principalmente em informações sobre quem faz depósitos e saques nas corretoras. Essa iniciativa é crucial para a estruturação de uma estratégia de atuação contra instituições que não cumprem suas obrigações tributárias.

Isso significa que corretoras internacionais precisarão se adequar às mesmas normas das corretoras nacionais, reportando dados como saldos e ativos negociados pelos usuários. A medida faz parte de um esforço maior para garantir que todas as obrigações fiscais sejam cumpridas e que a Receita tenha acesso a informações necessárias para uma fiscalização eficaz.

O futuro da fiscalização de criptomoedas no Brasil

A criação do GT Criptoativos é uma medida estratégica da Receita Federal para assegurar a conformidade tributária das corretoras de criptomoedas. Esse grupo especializado ajudará essas empresas a entender e cumprir suas obrigações, além de organizar a coleta de dados sobre transações realizadas nas plataformas.

A iniciativa é vista como um passo importante para trazer mais transparência e regulamentação ao mercado de criptomoedas no Brasil. Com a Lei das Offshores em vigor, a Receita Federal espera não só regularizar as operações das corretoras internacionais, mas também obter informações detalhadas sobre os usuários que realizam transações, garantindo assim uma fiscalização mais rigorosa e eficiente.

Em resumo, a intensificação da fiscalização sobre corretoras de criptomoedas estrangeiras reflete um movimento global de maior controle e regulamentação do mercado de ativos virtuais. Para os usuários, é importante estar ciente das novas exigências e da necessidade de transparência nas operações.

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Gustavo Morais

Jornalista, com pós-graduação em Produção e Crítica Cultural. Cerca de 20 anos de experiência com redação de conteúdos para web.

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