A Morgan Stanley decidiu abrir as portas para as criptomoedas, permitindo que todos os seus clientes, inclusive os que têm contas de aposentadoria, possam acessar esses ativos. A informação foi divulgada na última sexta-feira, e os consultores financeiros da empresa já estão a par dessa novidade.
A partir de quarta-feira, os fundos relacionados a criptomoedas já estão disponíveis, algo que antes era restrito a investidores de alto perfil, que precisavam ter pelo menos US$ 1,5 milhão em ativos. Agora, a gama de investidores que podem participar desse mercado deve aumentar.
Inicialmente, os consultores da Morgan Stanley poderão oferecer apenas fundos de Bitcoin geridos pela BlackRock e pela Fidelity. Contudo, a empresa tem planos de incluir mais produtos que envolvam diferentes tipos de criptomoedas no futuro.
### Criptomoedas como Atração
A aproximação da Morgan Stanley com o universo das criptomoedas é um passo significativo. Em um relatório recente, o banco sugeriu que investidores com abordagens mais agressivas limitem sua alocação em criptomoedas a até 4% de suas carteiras. Essa orientação reflete uma mudança de perspectiva de Wall Street sobre como esses ativos devem ser integrados às carteiras tradicionais de investimentos.
O banco caracteriza as criptomoedas como um ativo real que é “especulativo e cada vez mais popular”, comparando-o ao que conhecemos como “ouro digital”. Porém, essa recomendação de 4% é apenas para perfis mais arrojados. Para investidores conservadores e que buscam renda, a orientação é clara: é melhor evitar completamente esse tipo de investimento.
É interessante observar como o mercado evolui, e a inclusão das criptomoedas nos portfólios tradicionais pode ser um sinal de que estamos caminhando para uma maior aceitação desse novo método de investimento.
