O Bitcoin está em um momento interessante, passando por uma leve consolidação após ter alcançado novas máximas históricas recentemente. Michael Harvey, que é o chefe de negociação da Galaxy Digital, acredita que essa pausa pode ser uma preparação para novos altos ainda neste mês de julho.
Ele comentou que, devido à grande alta que o Bitcoin já teve, uma fase de acomodação nos preços atuais faz sentido. Segundo ele, embora seja desejável uma pausa para “respirar”, existe uma esperança de que o BTC siga uma tendência de alta no final deste ano. A ideia é que o melhor cenário até o final de julho seja um crescimento gradual.
Para que isso aconteça, Harvey aponta que seria necessário um fluxo constante de investimentos no mercado, especialmente impulsionado por fundos negociados em bolsa (ETFs), além da acumulação por empresas que têm Bitcoin em caixa e um aumento na demanda do varejo.
É interessante notar que, apesar dos movimentos recentes nos ETFs e do aumento no interesse de empresas, ainda há incertezas sobre o quanto o varejo está realmente participando. Recentemente, a Coinbase subiu para a 137ª posição na App Store da Apple nos EUA, um indício de que a curiosidade em torno do Bitcoin pode estar crescendo. Por outro lado, o número de buscas no Google por “Bitcoin” ainda mostra que o interesse mais amplo do público ainda não decolou.
Acontece que o Bitcoin atingiu a impressionante marca de US$ 122.884 em um momento recente, embora tenha recuado para a casa dos US$ 118.098 na hora em que esse conteúdo foi produzido.
### O cenário de baixa para o Bitcoin
Por outro lado, Harvey também compartilha uma visão mais cautelosa. Ele menciona a possibilidade de que o Bitcoin possa cair abaixo dos US$ 110.000 se ocorrer um movimento de aversão ao risco. Esse cenário poderia ser causado por uma realização de lucros ou uma fraqueza no mercado em geral, resultando em uma queda de 5% a 10%.
Vale lembrar que antes de o Bitcoin ultrapassar sua máxima histórica de US$ 112.000 em maio, o analista Rekt Capital já havia alertado sobre a possibilidade de que o ciclo atual tivesse um tempo limitado de expansão. Ele sugeriu que, caso o ciclo siga o padrão de 2020, estamos a caminho de atingir um pico em outubro, cerca de 550 dias após o halving do Bitcoin, que aconteceu em abril de 2024.
