John Woeltz, um dos acusados de torturar e manter um investidor de criptomoedas em cativeiro em Nova York, foi libertado após pagar fiança de US$ 1 milhão. A informação foi divulgada na última quinta-feira (31/07) pelo TMZ.
O juiz Gregory Carro autorizou a fiança para Woeltz e seu co-réu, William Duplessie, enquanto o caso ainda está em fase de análise de provas. Com a nova decisão judicial, Duplessie deve ficar em prisão domiciliar em Miami, enquanto Woeltz será monitorado em uma localização que ainda não foi revelada. Ambos devem usar tornozeleiras eletrônicas durante o período de restrição.
Os dois foram indiciados em junho por cárcere privado, agressão e sequestro. A situação veio à tona após a vítima, que ainda não teve seu nome divulgado, conseguir escapar e pedir ajuda a um agente de trânsito. Segundo relatos, ela havia chegado da Itália atraída para uma luxuosa casa no bairro do SoHo, onde foi mantida em cativeiro no dia 6 de maio.
Durante o sequestro, os acusados teriam amarrado a vítima, além de realizar atos de eletrocussão e ameaças com uma arma para tentar acessar os fundos dela em Bitcoin. Porém, Woeltz e Duplessie se declararam inocentes, alegando que o homem poderia se mover livremente e até participou de festas durante o período em que esteve na casa.
A promotora Sania Khan comentou que “vítimas de abuso nem sempre agem da maneira que esperamos” durante uma audiência sobre o caso. O escândalo acabou envolvendo também o prefeito de Nova York, Eric Adams, pois dois agentes de sua equipe de segurança foram afastados após levarem a vítima do aeroporto até o local onde ela foi sequestrada.
Ainda não há uma data definida para o julgamento de Duplessie e Woeltz. Essas histórias mostram como o mundo das criptomoedas pode ser arriscado e complicado, e é sempre bom estar atento ao operar e armazenar seus ativos digitais.
