O X, anteriormente conhecido como Twitter, revelou a existência de um esquema de suborno que estava sendo usado por golpistas de criptomoedas na plataforma. A equipe de Global Government Affairs do X, que lida com reguladores e governos, informou que nessa rede, intermediários recebiam dinheiro para tentar liberar contas suspensas. Essas contas estavam relacionadas a fraudes envolvendo criptomoedas e outras atividades ilícitas.
A empresa destacou que essa tática não é exclusiva do X. Outros aplicativos populares, como Instagram, TikTok e YouTube, também estariam enfrentando problemas semelhantes. Isso mostra como os golpistas se adaptam às diferentes plataformas para tentar reverter suas punições.
Recentemente, o X divulgou uma nota onde afirma estar tomando medidas rigorosas contra essa rede de suborno. As contas suspensas, envolvidas em golpes e em manipulação da plataforma, tentaram subornar funcionários para que suas contas fossem reativadas.
O comunicado também alertou que muitos desses criminosos estão conectados a organizações maiores e usam uma variedade de plataformas para disseminar suas atividades fraudulentas. O comprometimento do X em manter a integridade da plataforma é claro, e a empresa já está ajudando as autoridades nas investigações.
Além do X, o grupo mencionado, chamado “The Com”, já foi alvo de atenção do FBI. Esse grupo, composto em grande parte por jovens, está envolvido em diversos crimes, como extorsão, ameaças falsas e até roubos de criptomoedas.
A agência federal americana observou que as motivações por trás dessas atividades vão desde o desejo de dinheiro até a busca por notoriedade. Nos últimos anos, a sofisticação das ações desse grupo cresceu bastante.
Por outro lado, alguns usuários do X levantaram uma questão interessante: será que alguns funcionários da plataforma também não estão aceitando propinas para suspender contas legítimas? Essa discussão revela um lado mais complexo da situação, mostrando que o tema das fraudes e das redes sociais é uma questão intricada e cheia de nuances.
