A BlackRock, a maior gestora de ativos do mundo, atingiu um marco significativo: 700 mil bitcoins em seu ETF, o IBIT. Essa quantia, avaliada em impressionantes US$ 76,3 bilhões, coloca o IBIT entre os 25 maiores ETFs do mercado. O crescimento robusto do Bitcoin também contribui para essa conquista, pois a criptomoeda saltou 137% desde o lançamento dos ETFs em janeiro de 2024.
Ainda que outras gestoras estejam mais distantes desses números, muitas estão tendo um bom desempenho com seus fundos, mostrando que o interesse no mercado de criptomoedas continua forte.
ETF da BlackRock atinge marca de 700 mil bitcoins
Nesta segunda-feira (7), os ETFs americanos de Bitcoin marcaram a entrada de US$ 216,5 milhões. Desse total, US$ 164,6 milhões foram ao IBIT, o que permitiu à BlackRock alcançar pela primeira vez a cifra de 700 mil bitcoins.
É interessante notar que, além da BlackRock, outras gestoras estão se destacando. A Fidelity, por exemplo, já superou 200 mil bitcoins em sua carteira. Ark Invest mantém 48,2 mil bitcoins, enquanto a Bitwise possui 44,3 mil e a VanEck, 15,7 mil. Por outro lado, a Grayscale viu sua quantidade de bitcoins diminuírem, passando de 619 mil — quando lançou seu fundo como ETF — para 228,5 mil em seus dois ETFs (GBTC e BTC). Essa mudança se deve, em parte, às taxas mais altas de 1,5% do GBTC.
Juntas, as gestoras de ETFs nos Estados Unidos somam mais de 1,25 milhão de bitcoins, superando até a fortuna estimada de Satoshi Nakamoto, o criador do Bitcoin.
ETF de Bitcoin da BlackRock está entre os maiores do mundo
De acordo com dados da VettaFi, o IBIT, ETF de Bitcoin da BlackRock, ocupa atualmente a 23ª posição entre os ETFs do mercado e é o oitavo maior da gestora. É interessante observar que o ETF de ouro da BlackRock, lançado em 2005, está avaliado em US$ 47,4 bilhões, mas não chega a figurar entre os principais.
Para o IBIT alcançar os ETFs atrelados ao S&P 500, que estão no topo da lista, ele precisaria multiplicar seu volume por nove, atingindo 6,3 milhões de bitcoins. Outra possibilidade seria manter os 700 mil bitcoins atuais enquanto eles se valorizam em aproximadamente 900%.
Considerando que esses produtos ainda são novos e o Bitcoin tem um histórico de alta valorização, não seria surpreendente ver esse cenário se concretizando nos próximos anos.
