O Bitcoin (BTC) pode estar prestes a fazer história. Se conseguir alcançar a marca de US$ 340.000, será a primeira vez que o ativo superará os ganhos do último ciclo de alta, quando teve um aumento impressionante de quase 2.100%. Isso tornaria o Bitcoin o segundo ativo mais valioso do mundo, atrás apenas do ouro.
Atualmente, o BTC já subiu 700% desde a mínima de US$ 15.600, registrada em 2022. Entretanto, esses ganhos ainda são considerados modestos, especialmente quando olhamos para a trajetória anterior do ativo. Entre 2019 e 2021, o Bitcoin teve um desempenho explosivo que fez muitos investidores olharem para ele como uma oportunidade única.
Recentemente, o trader Jason Pizzino levantou a questão se o Bitcoin pode realmente repetir esse feito. “Se o preço atingir US$ 340.000 neste ciclo, ficará claro que estamos em um novo patamar. É um grande desafio, mas muitos acreditam que pode ser possível”, comentou Pizzino em uma postagem.
Se esse salto acontecer, o valor de mercado do Bitcoin chegaria a impressionantes US$ 6,7 trilhões, que ainda está longe dos aproximadamente US$ 23 trilhões do ouro. No entanto, isso mostraria como o BTC se destaca entre os ativos financeiros, sendo um dos cinco principais.
O desafio de alcançar os US$ 340.000
Para compreendermos melhor essa trajetória, é válido lembrar que, embora o Bitcoin já tenha alcançado uma alta considerável, ainda há um longo caminho até os números do ciclo anterior. O trader Pizzino enfatiza que, caso o BTC alcance essa nova marca, seria um marco inédito em seus 16 anos de história. Esse aumento geraria muito entusiasmo entre os investidores e poderia ter grandes implicações para o mercado financeiro como um todo.
Bitcoin e sua singularidade no mercado
Além das comparações com o ouro, Pizzino observou uma crescente correlação entre o Bitcoin e o mercado imobiliário. Segundo ele, o ciclo de 18 anos do setor imobiliário parece estar alinhado com a trajetória do Bitcoin, o que ele chamou de uma “história de amor extraordinária”. Esse tipo de análise ajuda a entender melhor como o Bitcoin se comporta em relação a outras classes de ativos.
Para quem está de olho no futuro, a visão de longo prazo é positiva. Nos últimos cinco anos, o Bitcoin apresentou uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) de 58,2%. Isso supera, de longe, outros ativos relevantes, como as ações da QQQ e do SPY, que tiveram crescimento de 16,28% e 13,68%, respectivamente.
Enquanto isso, o BTC continua sua jornada no mundo financeiro, mostrando que está em uma categoria própria e sempre atraindo a atenção de investidores e entusiastas. É um ativo que, com certeza, promete muitas surpresas à frente.
