O valor do Bitcoin alcançou impressionantes US$ 120 mil na última sexta-feira (11/07), antes de dar uma ligeira recuada para US$ 117 mil. Essa movimentação já trouxe reflexões de especialistas, como o analista Blake Heimann, da WisdomTree, que acredita que este valor é apenas o começo de uma trajetória crescente.
Heimann aponta que os fundamentos econômicos globais estão a favor do Bitcoin, sugerindo uma valorização significativa na próxima década. A desvalorização das moedas tradicionais e a alta da inflação criam um cenário perfeito para o crescimento de ativos digitais como o BTC. Ele destaca que, diante da expansão da dívida soberana e da instabilidade nos bancos centrais, o mercado está em busca de alternativas robustas. Nessa linha, o Bitcoin se posiciona como o sucessor natural do ouro para quem busca uma reserva de valor.
Expectativas para o preço do Bitcoin
Heimann desenvolveu uma análise com três possíveis cenários macroeconômicos que podem influenciar o preço do Bitcoin: deflação, estabilidade e inflação elevada. Em cada um deles, há espaço para crescimento — e no cenário mais otimista, o preço pode ultrapassar US$ 1,6 milhão até 2035.
No cenário base, que considera uma inflação moderada e a continuação da expansão monetária, a previsão é que o Bitcoin chegue a US$ 250 mil até 2030. Se a inflação aumentar e houver déficits persistentes, o preço pode subir ainda mais, ultrapassando US$ 500 mil em alguns anos.
Finalmente, em um cenário de hiperinflação, onde a confiança nas moedas nacionais cai e a emissão desenfreada de dinheiro prevalece, o Bitcoin poderia assumir um papel ainda mais forte. Nesse caso extremo, a projeção de Heimann gira em torno de US$ 1,6 milhão por unidade.
No entanto, suas previsões não são baseadas apenas na especulação. Ele analisa dados históricos sobre a oferta monetária global e a performance de ativos como ouro em diferentes ciclos econômicos, além da crescente adoção do Bitcoin por empresas e governos.
Movimentação no mercado: Troca de títulos por Bitcoin
Heimann também alerta que investidores estão se atentando cada vez mais para a troca de títulos públicos e moedas tradicionais por ativos mais escassos, como o Bitcoin e o ouro. Essa mudança, segundo ele, deve continuar, especialmente com as taxas de juros reais permanecendo negativas em muitos países.
A oferta do Bitcoin é limitada a 21 milhões de unidades, enquanto a demanda continua a crescer rapidamente. Essa dinâmica pode levar o mercado a um ponto sem retorno. O analista compara o momento atual ao início da digitalização da informação nos anos 90, sinalizando um potencial de transformação.
Essas informações ajudam a entender melhor as movimentações do mercado e as oportunidades que ele pode trazer. Então, fica a dica: se você está pensando em investir em criptomoedas, vale a pena considerar a segurança dos seus ativos e encontrar boas carteiras para armazená-los com tranquilidade.
