Tether descontinuará suporte ao USDT em cinco blockchains
A Tether anunciou que vai encerrar o suporte à sua stablecoin USDT em cinco blockchains a partir do dia 1º de setembro. Essa mudança significa que a empresa deixará de resgatar USDT nessas plataformas e também vai congelar os ativos que restarem. As blockchains afetadas são Omni Layer, Bitcoin Cash SLP, Kusama, EOS e Algorand.
Essa decisão não veio do nada. No mês de junho, a Tether já tinha parado de emitir novas moedas na Algorand e na EOS, que agora é chamada de Vaulta. Ao longo de 2023, a empresa também fez o mesmo com Bitcoin Cash, Kusama e o Omni Layer Protocol. Com isso, a Tether pretende otimizar sua infraestrutura e direcionar recursos para redes que estão mais ativas e sendo desenvolvidas.
Embora essas redes tenham sido importantes para o crescimento inicial da Tether, a empresa notou que a participação delas no volume de negociação de USDT diminuiu muito nos últimos anos. O CEO da Tether, Paolo Ardoino, ressaltou que a companhia quer se ajustar às mudanças do mercado e focar em plataformas com maior escalabilidade e engajamento.
Resgate de USDT
Se você possui USDT em qualquer uma dessas blockchains, é melhor agir rápido e tentar resgatar seus tokens ou solicitar a emissão de USDT em uma rede que continua a ser suportada. Afinal, a Tether está mudando o seu foco e quer se dedicar a redes que mostrem potencial de crescimento.
Recentemente, as stablecoins ganharam destaque na comunidade de criptomoedas, especialmente porque há uma pressão crescente dos EUA por regras mais claras sobre esses ativos. O secretário do Tesouro americano, Scott Bessent, até comentou que essas moedas poderiam ajudar a consolidar a força do dólar.
Falando em força, a USDT da Tether é a maior stablecoin do mercado, com uma impressionante capitalização de quase US$ 160 bilhões.
Essas informações são importantes para os envolvidos no universo das criptomoedas e mostram como a dinâmica do mercado está em constante evolução.