A Olefoot, uma startup brasileira, acaba de dar um passo importante ao lançar sua nova plataforma de futebol, que traz a inteligência artificial a bordo e está integrada ao mundo Web3. A novidade foi anunciada nesta sexta-feira, 26, e também marca a chegada de Thiago Buozzi como o novo Head de Novos Negócios e E-Sports da empresa.
A ideia é ambiciosa: conquistar espaço em um mercado que promete movimentar cerca de US$ 40 bilhões até 2030. Para isso, a Olefoot criou o GameSpirit, uma tecnologia que supera simuladores tradicionais, como o Elifoot e o Football Manager. O diferencial aqui é que a IA processa diversas variáveis que vão muito além das habilidades técnicas dos jogadores, como a condição física, o estado emocional e até a dieta dos atletas virtuais, tornando as partidas muito mais realistas.
André Figer, um dos cofundadores da Olefoot, ressaltou que o objetivo é democratizar o acesso a ferramentas que costumam ser usadas apenas por grandes clubes. A ideia é que até as categorias de base e comunidades menores possam usufruir dessas inovações.
Para dar vida ao projeto, a startup utilizou recursos avançados da Google, como o AI Studio e o modelo Gemini, e está em busca de parcerias com a gigante da tecnologia. Com isso, a plataforma consegue criar um ambiente de realismo em que os jogadores virtuais enfrentam as mesmas dificuldades que atletas reais, como lesões e desgastes emocionais, mudando a maneira como interagimos com os jogos de futebol.
Web3 e expansão internacional
Além da inovação com inteligência artificial, a Olefoot também se junta ao universo Web3. Isso significa que a plataforma terá um marketplace de NFTs, uma carteira digital, staking e protocolos de DeFi focados no esporte, facilitando a conexão entre torcedores, atletas e marcas numa nova economia digital.
Diego Lugano, ex-jogador e embaixador da Olefoot desde 2020, enfatiza que essa ferramenta pode ser educativa. Ele acredita que os jovens atletas vão entender melhor o impacto de suas escolhas na carreira, mesmo que seja em um ambiente virtual.
A contratação de Thiago Buozzi é uma estratégia importante para o crescimento da startup. Com mais de dez anos de experiência em e-sports e parcerias corporativas, Buozzi traz uma vasta rede de contatos, incluindo clubes de futebol renomados como Flamengo e Grêmio, além de gigantes internacionais como Manchester City e Chelsea.
Com todos esses lançamentos, a Olefoot estabeleceu uma meta ousada: alcançar 1 milhão de usuários até 2030. Em outubro, a empresa já estará representando o Brasil no Expand North Star Dubai, um dos eventos mais respeitados em inovação tecnológica do Oriente Médio, por meio do programa Buy Brazil da ApexBrasil.
Para atrair os primeiros usuários, a startup vai oferecer NFTs exclusivos dos primeiros jogadores parceiros, incluindo Diego Lugano, para os 10.000 usuários que criarem equipes na plataforma. Isso promete não só engajamento, mas uma experiência única para os amantes do futebol virtual.
